Escangalho e(m) histórias do fundo do mar
Há histórias submersas sobre quem somos nós. No fundo do mar tem areia e assentam assombros das nossas memórias. Mitos forjados em contextos subalternos e que pulsam gota à gota até uma grande onda tomar conta do corpo. Emerge um corpo escangalhado e violentado diversas vezes no curso da histórias e nos seus rastros ancestrais. Qual violência impera sobre nossos corpos?
Deitamos sobre a terra para deixar ela dizer em zumbidos ancestrais - ventania, a vibração silenciosa das pedras. Raízes que aprisionam e protegem o corpo.
Há um amontoado de gente... falanges compostas e movimentos que dançam em cada parte do corpo.
Corpo Abundante.
Silêncio Absurso.
Apoético.
Tem histórias no fundo do mar.
Tem Areia.
Lá vem ela. Yemanjá!
E traz mais gente.
Podemos seguir. Adiante.
Estamos à deriva.
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