impregnâncias sem terra, Daniel Costa
impregnâncias sem terra corpo mnemônico embrenhado em terra paisagens ecoam canto ancestral quintal pueril pulsão decolonial em luta, batalha, guerra esquecimentos, devaneios, ausências árvore, eixo, centro e deslocamento é o vento que balança a folha é o vento que balança o corpo vermelho encarnado impregnâncias sem-terra Daniel Santos Costa abril 2022 A obra escava memórias inscritas no corpo e atada à luta pela terra. Embrenhado em terra um corpo Sem-Terra revisita um quintal pueril de paisagens que ecoam através de um canto de experiência ancestral. A relação com antepassados vinculadas a terra e(m) uma pulsão decolonial evoca esquecimentos, devaneios e deslocamentos em movimentos do vento que balança o corpo. Balançam gestos, emblemas corporais e sensações que ancoram um vermelho encarnado em memória de luta, de sangue que circula em corpo vivo e(m) memórias de corpos rasgados em resistências. São impregnâncias que detonam a percepção de um corpo Sem Terra atravessado de errân