O corpo é de plástico? temporada de apresentações em Campinas/SP


Release do Espetáculo
O corpo é de plástico? é espetáculo teatral e coreográfico que permeia o universo das manifestações
populares e dos sentidos de brincar. O personagem Sapato Velho é velho folião e apresenta
ao público um dia de sua rotina. Nesse dia, ele releva importantes memórias que estão em
seu corpo, nas suas memórias revelando a criança brincante que reside num corpo velho. Será o
corpo de plástico? Poesia do corpo que ciranda, corpo que brinca no espaço, rodopia, gira, salta,
roda, em rodas, em idas em vidas nas memórias de infância e num tempo onde o brincar é o ser
brincante e folião. Num tempo não diluído pela inercia da vida somente diante do computador,
fechado na caixa de sapato do apartamento e numa sociedade de plástico. Convite à plasticidade
do corpo que se transforma, que transpassa mundos. Convite ao corpo que não é de plástico, corpo
vazio, corpo inerte. Convite ao corpo expressivo, que transforma gesto em dança.
O espetáculo foi desenvolvido pensando na plasticidade do corpo que se molda, transforma
de acordo com a dramaturgia desenvolvida. Corpo de plástico é o corpo que se movimenta na
dança e cria universos sem fins para a imaginação.
O plástico foi material para criação cenográfica explorando suas plasticidades para as brincadeiras
dançadas aqui construídas. Brincadeiras dançadas ou uma dança de brincadeiras. O
corpo brincante e folião se põe a criar dança.

É de plástico o corpo?
É de plástico o corpo!?
É de que??
É de prata ou de ferro, de ouro ou de bronze, de carne e amor... é de plástico!
O Velho Folião dança sua rotina. Vida cansada das modernidades de plástico.
Rodopia... pia e dança. Gira gira piruletas.
Canta anta o sabiá, sei lá. É de plástico!
Seu coração é plástico? Um coração de pano velho.
Corpo gira, corpo cai
Corpo é homem, corpo é bicho
Corpo é outro, corpo é
É ele, sou eu, somos corpo de plástico?
Metamorfoseaste corpo de plástico.
Me disseram: s.f. Qualidade das matérias que podem ser moldadas.
Capacidade de um sujeito para adaptar-se às condições ambientes.
Plasticidade, velho folião de plástico.
É plástico, nas não é de plástico!
Festa, alegria, folia, dança, roda e giras
Cordões, batalhões, ciradinhas, pique pega...
Seu corpo é cheio de memórias reverberadas plasticamente
Formas, formatos, feições de um velho folião brincante
É cheio. Não vazio. Plástico sim. Plástico não.
Entre!
Daniel Costa

Espaço Cultural Tugudum
16/10 (sexta-feira)
10 horas
14:00 horas

23/10  (sexta-feira)
10 horas
14:00 horas

24/10 (sábado)
17:00 horas
19:00 horas

30/10 (sexta-feira)
10 horas
14:00 horas

31/10 (sábado)
17:00 horas


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